sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma página do diário d´O Cavaleiro da Dinamarca

  
   Quando parti para Jerusálem  e saí daquela floresta foi tão emocionante! E quando cheguei a Jesuralém foi ainda mais emocionante!
   Adorei todos aqueles lugares santos e adorei, principalmente, lavar a cara nas águas do Jordão.
   Mas ainda passei por várias cidades magníficas. Uma delas foi Ravena. Fiquei tão espantado com aquela cidade! Mas fiquei ainda mais espantado com a cidade de Veneza, com aqueles canais de água tão grandes! Parecia mesmo uma cidade mágica.
   Mas o tempo ia passando e eu estava cada vez mais assustado e sempre a pensar se conseguiria chegar a casa a tempo. Ainda tinha passado por várias cidades. Uma delas era Florença, onde vendiam muitas jóias de ouro, muitas sedas... mas lá não via o grande luxo nas casas de veneza, era tudo mais ligado à ciência, à arte, aos livros.
   Ao continuar caminho, vim a descobrir que o meu sangue estava envenenado e tive que parar mais uns tempos num convento de padres, para  me tratarem e poder continuar a viagem. Quando já estava melhor, não havia barcos para me levarem ao meu destino. Então fiquei desesperado, mas recuperei o ânimo e segui viagem a pé e a cavalo.
   Quando cheguei a Flandres, fui logo recebido pelo negociador Flamengo e fiquei espantado com a comida que eles faziam, com as especiarias que eu nem conhecia, mas que eram muito boas.
    Quando fui para seguir viagem novamente, não havia ninguém que me pudesse dar boleia  de navio até casa, pois o Inverno era muito rigoroso. Mas eu não desisti e continuei. Esta foi muita dura e demorei muito tempo, mas consegui seguir uns rastos, chegando a uma pequena aldeia de lenhadores. Fiquei muito contente, fizeram-me muitas saudações, e quando fiquei lá para comer e dormir já era muito tarde.
   Tinha de partir o mais cedo possível e assim o fiz. Só que me perdi e ficava cada vez com mais medo. Já não sabia se tinha mais medo de me perder na floresta, ou da minha família ficar muito preocupada comigo. Mas ao fundo avistei uma árvore grande, muito iluminada por estrelas e então segui e lá cheguei a casa. Nessa altura nem queria acreditar, mas fiquei tão feliz que até chorei de alegria.

      Diogo Vilas Boas, 7.º B

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